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Impostos e-commerce: quanto você vai pagar?
Descubra quais impostos e-commerce incidem sobre seu empreendimento e veja estratégias eficientes para reduzi-los
Compreender como funcionam os impostos e-commerce é essencial para garantir a saúde financeira de seu negócio.
Por isso, neste artigo, iremos explicar quais são os principais impostos para e-commerce e como eles são calculados. Além disso, mostraremos algumas dicas para você planejar o seu negócio, de forma eficiente.
Quais são os impostos e-commerce?
Os impostos e-commerce podem variar, conforme o regime tributário escolhido pelo empreendedor. Afinal, cada um deles tem suas vantagens e desvantagens, que dependem do faturamento, tipo de produto, margem de lucro e outros fatores.
De forma geral, os impostos para e-commerce são os seguintes:
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
É um imposto estadual que incide sobre a venda de mercadorias e serviços. Sua alíquota pode variar de acordo com o estado de origem e destino da mercadoria, podendo chegar a 18%.
Além disso, o ICMS também é cobrado sobre o frete, caso ele seja pago pelo vendedor.
Imposto sobre Serviços (ISS)
Esse é um imposto municipal, que incide sobre a prestação de serviços. Geralmente, a alíquota varia de acordo com o município, podendo chegar a 5%.
O ISS é cobrado sobre os serviços de hospedagem, desenvolvimento, manutenção e suporte de sites, entre outros.
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
O IPI é um imposto federal, que incide sobre os produtos nacionais ou importados, que são industrializados. Sua alíquota pode chegar a 60% e é cobrado sobre produtos eletrônicos.
Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS)
São contribuições sociais federais que incidem sobre o faturamento bruto da empresa. As alíquotas são de 0,65% e 3%, respectivamente, para o regime de Lucro Presumido, e de 1,65% e 7,6%, respectivamente, para o regime de Lucro Real.
Já no Simples Nacional, esses impostos estão inclusos no DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), que é um boleto único, que reúne todos os impostos e contribuições do regime.
Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
São impostos federais que incidem sobre o lucro da empresa.
As alíquotas são de 15% e 9%, respectivamente, para o regime de Lucro Presumido, e de 15% e 9%, respectivamente, mais um adicional de 10% sobre a parcela do lucro que exceder R$ 20 mil por mês, para o regime de Lucro Real.
Porém, no Simples Nacional, esses impostos também estão incluídos no DAS.
Como calcular os impostos e-commerce?
Para calcular os impostos e-commerce é preciso considerar o regime tributário da empresa, o tipo de produto ou serviço vendido, o estado de origem e de destino da mercadoria, o valor do frete, a margem de lucro e outros fatores.
Por isso, para ter uma visão precisa e detalhada dos seus impostos, é essencial contar com a ajuda de um contador especializado. Dessa forma, você recebe a orientação precisa sobre o melhor regime tributário, benefícios, obrigações e formas de reduzir os impostos.
Como planejar o seu negócio de e-commerce, de forma eficiente e legal?
Planejar o seu e-commerce, de forma eficiente e legal, pode ser uma estratégia eficiente para diminuir os impostos que você paga.
Para fazer o planejamento, você precisa levar em conta os seguintes aspectos:
- Nicho de mercado: É essencial definir o público-alvo, produtos e serviços vendidos, fornecedores e oportunidades de mercado;
- Plataforma de e-commerce: A plataforma precisa atender às necessidades do negócio, oferecendo recursos como segurança e suporte;
- Meios de pagamento: É essencial oferecer formas de pagamento variadas, como Pix, boleto e cartão de crédito;
- Meios de entrega: Defina como seus produtos serão entregues, considerando o custo, prazo, qualidade e abrangência do serviço de entrega;
- Estratégia de marketing: é preciso divulgar o seu negócio de e-commerce, usando ferramentas como redes sociais, e-mail marketing, SEO, Google Ads, etc.
Além disso, é essencial cumprir as normas que regulam o e-commerce, como o Código de Defesa do Consumidor, a Lei Geral de Proteção de Dados, entre outras.
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